4/27/2006

Deixa cá pôr estes mostrengos à mostra - Act.

Com cumprimentos ao Tugir e ao LNT (aqui), à Linha dos Nodos (aqui), ao Boss do Renas e ao Há Mouro Na Costa (ok, não conta. Mas há outros a publicitar a causa, acrescentá-los-ei assim que os recensear.) Já o Gimli's Mind Dumpster está desde Março a torcer pelos mostrengos.

A quem se interessar pelo eurofestival recomendo vivamente esta entrada minuciosa do Pedro Sá no Descrédito!.
Video:



Alguma Turbulência

Percebo agora que a barra que é suposto estar ali à direita é atirada lá para baixo no Internet Explorer (no Firefox e Opera aparece correctamente). Dei uma vista de olhos pelo template, mudei as ligações de sítio e nada. Sugestões?

Adenda: Era a fotografia mostrenga a bulir com o template. O meu obrigado ao Armando Ésse.

4/25/2006

25 de Abril SEMPRE!

Já lá vão 32 anos da Revolução. Uma revolução sui generis, às vezes com momentos caricatos.

"Enquanto lia estas informações, o jipe trava de repente e dou comigo parado no sinal vermelho do cruzamento da Cidade Universitária. Olho para o lado e vejo um autocarro da Carris também parado. Achei que era de mais parar a Revolução ao sinal vermelho, quando o que distinguia os carros do MFA era um triângulo vermelho no lado esquerdo das viaturas ou tapando a matrícula. Mando avançar tocando as sirenes das autometralhadoras EBR até chegar ao Terreiro do Paço." - Salgueiro Maia

Qando um punhado de valentes ofereceu ao povo português o maior presente, a liberdade. O meu sincero obrigado a todos eles.

À frente das operações, um herói.
Perdão, um Herói.
Um "simples capitão" que mostrou aos generais do mundo inteiro como enfrentar a tensão do momento, de como conseguir atingir os seus objectivos, e ao mesmo tempo, com uma multidão atrás de si, evitar um banho de sangue.

"Vi uma massa de gente, todos a levantar a voz, a pôr flores nos canos das espingardas. Ninguém precisou de matar ou ser morto. Ninguém precisou de ordenar um assalto, ou até de prender o rei e os seus vassalos." - Salgueiro Maia

Ficará para a história como o protótipo do líder íntegro, que cumpriu a sua missão, e recusou posteriores honrarias. Em vez disso, pagou a sua "impertinência para com as chefias" com lugares menores, longe de casa, mas onde sempre demonstrou o seu profissionalismo.
Hoje a sua estátua é reposta à entrada de Santarém. Tenho pena de não poder assistir à cerimónia, já que estou do outro lado da Europa. Mas se hoje sou livre para escolher onde vivo, também o posso agradecer a quem fez o 25 de Abril.

Realmente o que Portugal precisa é de muitos Salgueiros Maia.

4/17/2006

Jejum e Abstinência

Ao que parece os meus colegas de blogue são pessoas de fé. Não serei eu a desviá-los para o pecado.

4/11/2006

Helsinquia

Uma mensagem publicada na mailing-list,para quem pretende visitar Helsínquia, listando alguns dos musts da cidade.
  • Helsínquia é uma cidade relativamente plana e da torre do estádio Olímpico (artigo) ou do Hotel Torni (tradução: torre) em Kamppi consegue-se uma vista de quase toda a cidade;

  • Seurasaari, a ilha museu. Sempre que lá vou penso quanto não valeriam os terrenos para construção incluindo as ilhas próximas. A que está do lado esquerdo (perto do parque sibelius) tem a maior parte da sua área como parque para cães!

  • O bairro de pikku-huopalahti visto por quem chega de Seurasaari /Munkkiniemi(foto, mais aqui) para conhecer o lado menos conseguido da "marabilhosa" arquitectura local e como exemplo de simbiose social (casas de renda controlada ao lado de alguns palacetes numa area entre duas das mais caras areas da capital - depois do centro e parte sul).

  • alguns bares de kallio que dizem, alguns bastante baratos e com uma clientela jovem. As lojas orientais em hakaniemi. Os mercados de Hakaniemi, Hietalahti e Kauppatori com as suas lojas especializadas. Os mercados ao ar livre de verão, utilitário em Hakaniemi, de troca em Hietalahti e turístico em Kauppatori.


(continua)

4/01/2006

I want your vote

De cada vez que penso que pouco me poderá realmente surpreender neste país alguém se encarrega por demonstrar o contrário.
Foi o que me aconteceu ontem quando encontrei entre os papéis destinados à reciclagem um panfleto eleitoral do senhor da foto, Teemu L. O folheto é sóbrio, e imprimido em cartão de boa qualidade: Teemu quer o nosso voto, com seriedade, e não olhou a despesas. Infelizmente, não só estavamos atrasados para o acto (dias 27 e 28) como nunca poderíamos votar- não estamos filiados na igreja luterana.

E para que quer ele o voto dos fiéis? Teemu é um dos três candidatos pré-aprovados por uma comissão da igreja, à eleição para vicário da paróquia de Meilahti. É isso mesmo, o vicário, responsável máximo da paróquia, é eleito para o mandato, por sufrágio dos membros residentes (isto foi o que eu descobri ao investigar na net).
Lembro-me vagamente quando em "Sob a Estrela do Norte", o romance de Väinö Linna, o vicário local se retira do serviço e os candidatos, teólogos de formação sem paróquia ou à procura de uma com mais possibilidades, se apresentarem à congregação para recolher o voto popular - isto em finais do séc. XIX. Na minha ignorância calculava que essas práticas já tivessem sido abandonadas e a igreja tivesse adoptado uma estrutura mais «profissional».